João Doria (PSDB-SP), nunca foi unanimidade dentro do PSDB em sua pretenção de concorrer à presidência da República e, não conseguindo traduzir seus planos presidenciais, em bons números nas pesquisas eleitorais, o governador de São Paulo ameaçou abandonar nesta quinta-feira (31) sua candidatura ao Planalto mas voltou atrás e anunciou a renúncia do Governo de São Paulo e manutenção de sua pré-candidatura.
Doria se sente traído pelo partido, no qual, em prévia acirrada, venceu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, apoiado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e pelo deputado Aécio Neves (PSDB-MG), adversários do governador paulista, mas que jamais aceitaram a derrota e tem tentado ainda pavimentar candidatura do governador gaúcho à presidência da República.
A cúpula do PSDB tem mantido Eduardo Leite, que também renunciou do Governo do Rio Grande do Sul, como alternativa a Doria.
Nesta quinta-feira (31) a seus auxiliares, Doria avisou que abandonaria sua pré-candidatura à presidência da República, atitude que causaria frustrações, principalmente no próprio PSDB paulista. A desistência poderia trazer problemas para a pré-candidatura ao Governo do Estado do vice-governador Rodrigo Garcia, que deixou o DEM para concorrer pelo partido e principalmente porque Doria não renunciaria ao cargo de governador caso desistisse.
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