Hospital de Campanha do Pacaembu começa a funcionar na quarta-feira

O prefeito Bruno Covas e o governador do Estado de São Paulo, João Doria, vistoriaram, nesta sexta-feira (27), as dependências do Hospital Municipal de Campanha destinado a pacientes com coronavírus, que está sendo montado pela administração municipal no Estádio do Pacaembu.

“O atendimento aos pacientes começará na próxima quarta-feira (dia 1º). Estamos trabalhando em conjunto com o Governo do Estado e, ao lado da ciência, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), de lideranças e autoridades da Vigilância Sanitária. Este é um momento de união”, afirmou o prefeito Bruno Covas.

A estrutura física do hospital será composta por 200 leitos, sendo 192 de baixa complexidade e oito leitos semi-intensivos, com respiradores. O objetivo é garantir o atendimento para pacientes com covid-19 que não apresentem alto risco, liberando leitos de UTI nos outros hospitais para pacientes em estado grave. O Instituto de Responsabilidade Social do Hospital Israelita Albert Einstein fará a gestão do espaço, que terá 520 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais.

“Os pacientes serão tratados durante um período entre 10 e 14 dias e encaminhados para suas casas, se estiverem recuperados. Aqui teremos oito leitos de estabilização, caso o quadro de saúde (do paciente) piore. Nesta circunstância, serão encaminhados para UTI de um dos hospitais da Prefeitura de São Paulo”, informou o secretário de Saúde, Edson Aparecido.

Durante a apresentação do Hospital de Campanha do Pacaembu, o governador João Doria anunciou o repasse de R$ 50 milhões para a Prefeitura, para ações de combate ao coronavírus.

“Esses R$ 50 milhões serão utilizados nos hospitais de campanha do Pacaembu e Anhembi. Chegaremos a 2.100 leitos com o anexo que será feito no Hospital do M´Boi Mirim, e a previsão inicial é que teremos 725 leitos de UTI para tratar os pacientes com coronavírus. Essa iniciativa é feita em parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado. Uma ação humanitária, com o objetivo de preservar vidas”, disse Bruno Covas.